O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), vem consolidando sua candidatura ao Senado com o aval da senadora Tereza Cristina (PP), deixando para trás outros nomes que, até pouco tempo, eram considerados favoritos dentro do partido. Nos bastidores, a movimentação política já é intensa, e a disputa interna pode esquentar nos próximos meses.
Marcelo Migliolli e Dr. Luiz Ovando, que chegaram a ser cogitados como os escolhidos do PP, perderam espaço para Gerson, que soube costurar alianças e garantir proximidade com a senadora. Nesta quarta-feira (3), ele esteve em Brasília com Tereza Cristina, enquanto, coincidentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro confirmava publicamente que a senadora terá um candidato ao Senado no Estado.
Mas a disputa está longe de ser resolvida. Bolsonaro também tem sua própria peça no tabuleiro: a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), que conta com o apoio do ex-presidente para a vaga no Senado. A escolha final pode ser influenciada por acordos com o governador Eduardo Riedel (PSDB) e o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), outro pré-candidato ao Senado.
O PP já manifestou apoio a Riedel e deve exigir uma contrapartida, como a indicação de um vice na chapa governista e o compromisso de apoio ao candidato do partido ao Senado. A dúvida agora é se Bolsonaro aceitará essa articulação ou se insistirá na candidatura de Gianni Nogueira.
Enquanto isso, Migliolli pode ser empurrado para disputar a Prefeitura de Campo Grande em 2028, e Dr. Luiz Ovando pode ter que medir forças com a ex-deputada federal Rose Modesto (União) em uma eventual federação entre PP e União Brasil.
A disputa pelo Senado em Mato Grosso do Sul promete ser uma das mais acirradas da eleição, e o nome de Gerson Claro, que antes corria por fora, agora surge como um dos principais favoritos. Mas a decisão final ainda dependerá das articulações nacionais e do aval de Bolsonaro.
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*Com informações Investiga MS