Sexta, 05 de Setembro de 2025
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Bolsonaro volta à Paulista com governadores e exclui Zambelli e Marçal de ato pela anistia

Manifestação deste domingo (6) reúne expoentes do bolsonarismo e marca entrada de Zema na campanha; ausência de Zambelli expõe racha no movimento

04/04/2025 às 12h11
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Avenida Paulista volta a ser palco de uma das principais mobilizações da direita neste domingo (6), com um novo ato pela anistia dos condenados do 8 de Janeiro. O evento será liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e terá a presença confirmada de pelo menos quatro governadores aliados: Tarcísio de Freitas (Republicanos), Cláudio Castro (PL), Romeu Zema (Novo) e Jorginho Mello (PL). O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também estará no protesto, que deve contar com forte aparato simbólico e político da direita nacional.

A principal novidade da manifestação é a presença de Zema, que não participou do ato em Copacabana no mês passado, mas tem se aproximado da pauta da anistia. Nesta semana, o governador mineiro publicou um vídeo defendendo o perdão aos envolvidos nos atos do 8/1 e, agora, se une publicamente ao movimento. Outro nome cogitado, Ronaldo Caiado (União), ainda não confirmou presença, mas voltou a se aproximar de Bolsonaro e foi convidado para o evento.

Enquanto reforça sua base de governadores, o ato também escancara divisões internas no campo bolsonarista. A ex-deputada Carla Zambelli (PL), que havia marcado um protesto paralelo na mesma data, não foi convidada para a manifestação oficial na Paulista. Após críticas de aliados por ter esvaziado o ato do Rio ao tentar organizar o próprio evento, Zambelli foi deixada de fora, sinalizando seu enfraquecimento dentro do núcleo duro da direita.

Outro nome ausente será o influenciador Pablo Marçal (PRTB), também ignorado na articulação do evento. Em contrapartida, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que tem buscado aproximação com Bolsonaro de olho em 2024, deve marcar presença no ato, reforçando o tom eleitoral da mobilização.

A manifestação na Paulista acontece em um momento estratégico para o bolsonarismo, que tenta manter acesa a bandeira da anistia e unificar seu eleitorado com vistas às eleições municipais e, mais adiante, à sucessão presidencial.

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*Com informações Metrópoles

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