A sessão desta terça-feira (8) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul foi marcada por intensas discussões sobre o posicionamento do governador Eduardo Riedel (PSDB) a favor da anistia. Deputados de diferentes partidos se manifestaram, dividindo opiniões sobre a postura do chefe do Executivo estadual.
A deputada Gleice Jane (PT) abriu os debates ao expressar o repúdio do partido à fala de Riedel, destacando que o PT se mantém na oposição ao governo estadual. Pedro Kemp (PT) também criticou o governador, afirmando estar decepcionado e citando uma denúncia de plano para assassinar lideranças como Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.
João Henrique Catan (PL) adotou um tom provocador, chamando o governador de “bipartidário” e desafiando o PT a deixar os cargos na administração estadual para formalizar sua posição de oposição. O deputado ainda criticou Riedel por sua ausência em eventos importantes e por limitar suas declarações a postagens nas redes sociais.
Defendendo o governador, Pedro Caravina (PSDB) destacou que Riedel foi coerente ao se posicionar sobre a dosimetria da pena e afirmou que em momento algum houve menção à anistia para Jair Bolsonaro. Para Caravina, o governador atua de forma equilibrada, atendendo tanto à direita quanto à esquerda.
Por outro lado, o deputado Coronel David (PL) reforçou as provocações ao PT, afirmando que aguarda a saída oficial do partido da base do governo para intensificar sua defesa ao governador.
As divergências na Assembleia refletem as tensões políticas que permeiam a gestão de Riedel, evidenciando os desafios de governar em meio a interesses conflitantes entre aliados e opositores.
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*Com informações Investiga MS