O interventor da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli reuniu-se com os deputados distritais na segunda-feira, 23, para apresentar os novos protocolos de segurança e explicar sobre a duração da intervenção.
Na reunião, realizada no Ministério da Justiça, Cappelli afirmou que os policiais militares que atuaram nos eventos do dia 08 de janeiro foram “encaminhados para uma emboscada” e revelou que o relatório que será entregue ao ministro Alexandre de Moraes mostrará diversas inconsistências na execução da ação pela corporação.
A presidente da Comissão de Segurança da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Doutora Jane, pediu a individualização das responsabilidades. “Precisamos manter nossa referência de que temos uma das melhores…
O vice-presidente da CLDF, Ricardo Vale, disse que a reunião serviu de esclarecimento.
“Cappelli disse que a partir do dia 1º de fevereiro terá cumprido a sua missão e o DF voltará a ter comando próprio na Segurança Pública. O próximo secretário será escolhido pelo próprio Governo do Distrito Federal (GDF), e nosso único pedido é de que seja uma pessoa com boa interlocução com o Governo Federal”, declarou Vale.
Os parlamentares poderão ter acesso ao documento e, se necessário, considera-se a realização de uma reunião da Comissão de Segurança em caráter extraordinário.
