O cenário político de Mato Grosso do Sul está em alerta diante da possível fusão entre os partidos PSDB e Podemos. Com o PSDB sendo a maior sigla do estado, liderando o governo, três cadeiras na Câmara dos Deputados e 44 prefeituras, a integração com o Podemos tem gerado receios entre lideranças locais.
A bancada estadual teme que a união resulte em um partido de tamanho similar, o que pode desencadear uma debandada de parlamentares. A fusão permitiria que os políticos mudassem de sigla sem risco de perder seus mandatos, ampliando as possibilidades de realinhamentos estratégicos.
Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, principais líderes do PSDB no estado, aguardam a definição nacional para traçar seus próximos passos. A expectativa é que a fusão seja seguida por uma federação com o Republicanos, com negociações de comando divididas estado por estado.
Os seis deputados estaduais do PSDB sinalizam diferentes estratégias. Pedro Caravina, próximo ao Podemos, pode permanecer, desde que tenha apoio de Riedel e Azambuja. Outros, como Zé Teixeira, avaliam migração para partidos como o PL, PSD ou Republicanos, dependendo das alianças firmadas.
Teixeira, que foi o quinto mais votado na última eleição, já desperta resistência no PL devido ao impacto que sua filiação poderia ter na competitividade interna. Por outro lado, PSD e Republicanos se apresentam como opções sólidas para acomodar lideranças políticas em busca de novos caminhos.
Enquanto isso, reuniões estratégicas continuam. Riedel, após encontro com o governador paulista Tarcísio de Freitas, defensor da união PSDB-Republicanos, segue articulando o futuro político do estado. O desfecho da fusão promete reorganizar o mapa político sul-mato-grossense e preparar o terreno para as próximas eleições.
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*Com informações Investiga MS