Reinaldo Azambuja, ex-governador de Mato Grosso do Sul e presidente estadual do PSDB, acionou a Justiça contra José Maria Carbonaro, tio do prefeito de Itaporã, Tiago Carbonaro (PP). O motivo da interpelação judicial foi um áudio enviado por José Maria em um grupo de WhatsApp durante a campanha eleitoral do ano passado, onde Azambuja foi chamado de “vagabundo, ladrão e corrupto”.
No áudio, José Maria criticou duramente Azambuja e mencionou a prisão de membros de sua família, afirmando que o ex-governador não teria moral para falar da “família Carbonaro”. Também aproveitou para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro, chamando-o de "covarde".
A defesa de Azambuja pontua que as acusações configuram injúrias graves e difamações, solicitando explicações sobre os termos utilizados e a fundamentação das acusações de corrupção e falta de caráter.
Já a defesa de José Maria alega que as declarações foram feitas em um momento de “descontentamento político” e que o áudio foi compartilhado em um grupo restrito, sem intenção de ampla divulgação. José Maria ainda manifestou retratação parcial, dizendo não ter a intenção de imputar crimes a Azambuja, mas sim expressar indignação no contexto político-eleitoral.
O caso levanta o debate sobre os limites da liberdade de expressão em períodos eleitorais e o impacto das críticas em figuras públicas no ambiente digital. A decisão judicial sobre o arquivamento ou prosseguimento do caso deve abordar esses aspectos.
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*Com informações Investiga MS
