A possível fusão entre PSDB e Podemos, que emerge como uma saída estratégica para o PSDB nas eleições de 2026, está redefinindo o cenário político do Mato Grosso do Sul. Com a união, nomes de peso como Soraya Thronicke, atual senadora pelo Podemos, e o ex-governador Reinaldo Azambuja entram em rota de colisão pela candidatura ao Senado.
Embora a legislação permita dois candidatos ao Senado pelo mesmo partido, o contexto político sugere que alianças estratégicas limitarão essa possibilidade. Azambuja é cotado como favorito, mas o ingresso de Soraya no grupo político liderado por Eduardo Riedel traz novas tensões.
Além disso, outros pré-candidatos já marcam presença no tabuleiro eleitoral: Tereza Cristina deve indicar um nome pelo PP, Nelsinho Trad (PSD) mantém sua posição como aliado histórico de Azambuja, e Gianni Nogueira (PL) desponta como representante do bolsonarismo.
O desafio não se limita ao PSDB. Eduardo Riedel, governador do estado, enfrenta dilemas nas negociações. Apesar de sua boa relação com Simone Tebet (MDB) e Vander Loubet (PT), ambos encontram resistência por sua proximidade com o governo Lula, enquanto Riedel busca alinhar-se ao centro-direita.
Reinaldo Azambuja, por outro lado, lida com a pressão para filiar-se ao PL, uma promessa feita a Jair Bolsonaro que ele agora avalia com cautela. A situação reflete o momento de transição dentro do PSDB, cujo diretório nacional promete anunciar definições até o fim do mês, traçando o futuro das candidaturas e alianças no estado.
A fusão entre PSDB e Podemos pode até parecer uma solução pragmática, mas está se tornando o estopim para uma disputa acirrada que promete moldar o cenário político regional.
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*Com informações Investiga MS