A iminente fusão entre o PSDB e o Podemos promete redesenhar o cenário político em Mato Grosso do Sul, mas o processo já começa com polêmicas e divisões. Entre os desdobramentos mais aguardados está o futuro político de Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB. Pressionado por um compromisso firmado com Jair Bolsonaro (PL) para apoiar Beto Pereira na última eleição em Campo Grande, Azambuja agora enfrenta rejeição de aliados e resistência do próprio PL para sua filiação.
Enquanto deputados estaduais como Mara Caseiro e Zé Teixeira sinalizam apoio a Azambuja, outros nomes expressivos do partido, como Geraldo Rezende e Dagoberto Nogueira, declaram que não o seguirão para o PL. A situação torna-se ainda mais complicada com o próprio PL rejeitando novos filiados, temendo perder espaço nas próximas eleições.
No cenário nacional, a fusão com o Podemos, liderada por Marconi Perillo, levanta insatisfação entre os tucanos de Mato Grosso do Sul, que veem o movimento como uma diminuição do peso político da legenda. Para muitos, o futuro pode estar em uma nova sigla, mas as indefinições revelam que, em meio às promessas descumpridas e alianças desfeitas, a instabilidade política é o único ponto comum.
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*Com informações Investiga MS