A Santa Casa de Campo Grande, maior hospital de Mato Grosso do Sul, vive um momento crítico marcado por uma severa crise financeira e níveis alarmantes de superlotação. Relatório recente aponta que setores do hospital operam até 557% acima da capacidade, com destaque para o PS Verde Adulto, que dispõe de apenas 7 leitos, mas atende 39 pacientes simultaneamente.
O Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas investigam tanto as causas da superlotação quanto o déficit financeiro do hospital, que acumula uma dívida de R$ 250 milhões. Uma auditoria foi solicitada para avaliar se há subfinanciamento público ou falhas na gestão dos recursos.
Em resposta, o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande anunciaram um repasse emergencial de R$ 20,6 milhões, com pagamentos retroativos a fevereiro de 2025. A medida busca aliviar o déficit mensal de R$ 13 milhões, que compromete a operação do hospital, responsável por atender 90% de seus pacientes via SUS.
Enquanto a crise continua, promotores cobram explicações da Secretaria de Saúde sobre medidas para redirecionar fluxos de pacientes e reduzir a superlotação, evitando um colapso no atendimento. A situação reforça a urgência de soluções estruturais para preservar o direito fundamental à saúde da população.
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*Com informações Midiamax