O avanço das síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) coloca Campo Grande em alerta. Nos primeiros 21 dias de abril, foram registradas 19 mortes pela doença, uma média de quase um óbito diário. Entre as vítimas estão três crianças, cinco adultos e 11 idosos, evidenciando a gravidade da situação.
De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesau), o número de casos confirmados neste ano já alcança 812, com 59 mortes associadas. Apenas em abril, houve um salto de 166 novos diagnósticos. A influenza A surge como o principal agente responsável, seguida pelo vírus sincicial respiratório.
Embora crianças de até nove anos representem 60% dos casos, os idosos continuam sendo os mais vulneráveis, liderando as estatísticas de óbitos. Bebês com menos de um ano são os mais atingidos, somando 214 casos confirmados em 2025.
A sobrecarga no sistema de saúde local também chama atenção, com dificuldade na oferta de leitos hospitalares para atender a crescente demanda. Em alguns casos, pacientes não chegam a tempo de receber tratamento adequado, aumentando a taxa de mortalidade.
Como resposta ao surto, a vacinação contra a influenza tem sido reforçada em Campo Grande. Disponível em 79 unidades de saúde e no Drive da Vacinação, a campanha foca em grupos prioritários, como crianças, gestantes, idosos, e profissionais essenciais.
A adesão à campanha é vista como crucial para evitar o agravamento da situação. Autoridades de saúde reforçam que a vacina é eficaz na prevenção de casos graves, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.
Com o aumento expressivo de casos e mortes, a conscientização sobre a importância da vacinação torna-se fundamental para proteger a população e aliviar a pressão sobre os hospitais.
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*Com informações Midiamax