O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), deu um ultimato ao PSDB: até o final de abril, a legenda precisa decidir seu futuro político, seja por fusão ou federação com outros partidos. Caso contrário, Riedel promete seguir um caminho independente. "Se não chegar nenhuma solução, eu vou tomar a minha decisão, porque tenho esse compromisso com o partido e o partido comigo", afirmou.
O impasse é especialmente delicado para o PSDB, que enfrenta o risco de enfraquecer sua última base expressiva no país. Riedel destacou que o prolongamento das discussões pode prejudicar o planejamento político em Mato Grosso do Sul, com impactos diretos sobre prefeitos e vereadores que compõem a base tucana.
Entre as opções em discussão estão uma possível fusão com o Podemos e, posteriormente, uma federação com o Republicanos. O MDB também manifestou interesse em integrar essa articulação. Apesar das negociações avançadas, Riedel mantém cautela: "Eu quero ver primeiro concretizar alguma coisa. Não trabalho com o 'se'."
Enquanto o governador de MS adota uma postura de espera, outros líderes tucanos já definiram suas trajetórias. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, filiou-se ao PSD em março, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, deve deixar o PSDB em maio. As próximas semanas serão decisivas para determinar o destino do partido e o papel de Riedel nesse cenário.
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*Com informações Campo Grande News
