O PSDB iniciou uma reformulação estratégica sob a liderança de Marconi Perillo, que anunciou, em Brasília, a fusão com o Podemos e a tentativa de uma federação com o Republicanos. A medida visa reposicionar o partido, transformando-o de uma força política média em um protagonismo robusto nas próximas eleições.
A movimentação nacional encontrou eco em Mato Grosso do Sul, onde lideranças como Eduardo Riedel, Geraldo Resende, Beto Pereira e Dagoberto Nogueira participaram do encontro. No Estado, o governador Riedel se prepara para discutir com a bancada local os impactos da fusão e definir os próximos passos, especialmente para os 256 vereadores que precisarão decidir seu destino político nos próximos 30 dias.
Riedel, que tem sido sondado por partidos como PSD, PP e PL, ainda avalia sua permanência no PSDB, mas garante que a decisão será estratégica, considerando as novas configurações e articulações. Na Assembleia Legislativa, a fusão já provoca movimentações: Zé Teixeira, por exemplo, deve buscar abrigo no PL, enquanto Mara Caseiro cogita a candidatura a deputada federal por outra legenda.
Entre os deputados federais, há cautela, mas também articulações discretas. Geraldo Resende analisa uma candidatura ao Senado, enquanto Beto Pereira já se reuniu com Gilberto Kassab, dirigente do PSD. As possibilidades de alinhamento ou ruptura também dependerão de figuras de peso como Reinaldo Azambuja, cuja filiação ao PL é considerada estratégica para alguns aliados.
A fusão PSDB+Podemos e as negociações com o Republicanos marcam um divisor de águas na política brasileira, deixando claro que a disputa pelo protagonismo de 2026 já começou. Em Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel se posiciona como peça-chave nesse xadrez, refletindo as ambições e desafios do novo cenário partidário.
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*Com informações Investiga MS