O Partido Liberal (PL) de Mato Grosso do Sul passa por uma reestruturação interna enquanto lida com processos judiciais movidos por ex-integrantes. Felipe Di Benedetto e Neysaac Alves, ambos membros anteriores do diretório, ingressaram com ações contra o partido, alegando que seus nomes foram inscrito no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) devido a dívidas do PL, ocorridas em 2019. Eles pedem a declaração de inexistência de vínculo jurídico com o partido e uma indenização superior a R$ 20 mil.
Felipe Di Benedetto, advogado, e Neysaac Alves, policial civil, argumentam que foram negativados injustamente, já que assumiram cargos no diretório apenas em 2023 — Felipe como secretário-geral e Neysaac como tesoureiro. Ambos destacam que a negativação afetou suas reputações profissionais. Felipe relata que tentou resolver o problema com o presidente atual do partido, Tenente Portela, mas sem sucesso.
A audiência de conciliação, realizada em março, não resultou em um acordo, e a próxima audiência, para instrução e julgamento, está marcada para junho.
Enquanto isso, o PL realiza mudanças no diretório estadual. Em 10 de fevereiro, o partido indicou novos membros, com mandato até 8 de fevereiro do próximo ano. Tenente Portela permanece como presidente, e o diretório conta com novos nomes, incluindo os prefeitos de Naviraí e Sidrolândia, Rodrigo Sacuno e Rodrigo Basso, respectivamente, e o deputado Neno Razuk. A equipe conta ainda com Caroline Alves Davalos, Fabio Pablo Capuci e Ieda Cleide Peixoto da Fonseca em cargos-chave.
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*Com informações Investiga MS
