A esquerda intensificou os esforços para barrar o avanço do Projeto de Lei da Anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A campanha exige que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), arquive o PL 2.858/2022, considerado uma ameaça pela esquerda.
Em 2024, a pressão sobre o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), alcançou 60 mil e-mails pedindo o arquivamento do projeto. Porém, em vez de extinguir a proposta, Lira repassou a decisão a seu sucessor, Hugo Motta. Agora, a esquerda acusa a extrema direita de articular nos bastidores para garantir que o projeto avance sob o novo comando.
Embora o requerimento para tramitação em regime de urgência tenha obtido 257 assinaturas — a maioria absoluta da Câmara —, a decisão de pautar o projeto depende de Motta. O presidente da Câmara deve primeiro levar o tema ao colégio de líderes e, só então, ao plenário.
Lideranças da esquerda destacam que o arquivamento do PL é crucial para evitar o que consideram um retrocesso democrático e um aceno a atos golpistas. A mobilização popular e o aumento de adesões ao abaixo-assinado reforçam a pressão sobre Motta, que agora se vê no centro de uma disputa política acirrada.
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*Com informações Metrópoles