O PSDB se reúne nesta terça-feira (28) para deliberar sobre a configuração de sua aliança com o Podemos, decisão que promete impactar diretamente o cenário político de Mato Grosso do Sul e do país. Embora os dois partidos já tenham definido unir forças, o formato dessa união — fusão ou incorporação — gera divergências internas e pode mudar o jogo para filiados e lideranças regionais.
Enquanto o PSDB defende a incorporação, que absorveria o Podemos e impediria a migração de seus próprios filiados para outras legendas, o Podemos pressiona por uma fusão, que daria origem a um novo partido e liberaria todos os membros para mudanças partidárias. Essa disputa jurídica reflete diretamente na movimentação política estadual, especialmente entre vereadores e deputados.
Se prevalecer a incorporação, o PSDB mantém intacto o controle sobre seus 256 vereadores, além de cinco deputados estaduais e três federais, barrando saídas até 2028. Já a fusão abriria uma janela de 30 dias para que filiados de ambas as siglas reconsiderassem suas afiliações, cenário que interessa principalmente às lideranças em MS, onde o PSDB é a maior força política.
Nos bastidores, figuras como Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja monitoram a decisão de perto, cientes de que o desfecho será crucial para a articulação de suas alianças eleitorais. A definição também deve frear os planos de lideranças locais que cogitavam abandonar o partido, forçando uma reorganização das estratégias para a disputa de cargos em 2026.
Com a decisão batendo à porta, o futuro do PSDB no Estado está em jogo, prometendo mexer no tabuleiro político e redefinir forças no cenário eleitoral.
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*Com informações Investiga MS