O futuro político do governador Eduardo Riedel (PSDB) está gerando discussões e expectativas dentro do Partido dos Trabalhadores (PT), que acompanha de perto a movimentação no PSDB e em outros partidos. A legenda petista tem a esperança de que Riedel, se mudar de partido, possa apoiar a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. No entanto, o governador ainda aguarda a definição do diretório nacional do PSDB sobre a fusão com o Podemos e uma possível federação com o Republicanos, antes de tomar qualquer decisão.
Riedel afirmou na última sexta-feira, em Campo Grande, que ainda não decidiu seu futuro político e que tem até abril do próximo ano para se posicionar. Embora tenha afirmado que nunca falou em deixar o PSDB, o governador também recebeu convites de outras siglas, incluindo o PSD, liderado por Gilberto Kassab, partido que o PT vê como uma possível chave para sua aliança com Lula.
Apesar de os petistas no Estado avaliarem que uma aliança com Riedel pode ser viável, caso ele se filie ao PSD, o próprio partido enfrenta complicações internas. O PSD já possui o governador do Paraná, Ratinho Júnior, como pré-candidato à presidência, e também há especulações sobre a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Isso cria um cenário incerto, já que, se o PSD se afastar da base de Lula, a aliança com Riedel pode se tornar mais distante.
Diante disso, o PT de Mato Grosso do Sul fez um ultimato ao governador: se ele não apoiar Lula ou, ao menos, a candidatura de Vander Loubet (PT) ao Senado, o partido deixará a base. Parte do grupo petista, incluindo a deputada Gleice Jane, defende a saída da aliança e a construção de uma candidatura própria. A situação permanece indefinida, com o PT aguardando uma nova reunião com Riedel para discutir os rumos dessa possível aliança.
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*Com informações Investiga MS