O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) está em busca de um novo partido para concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de 2026, após ter sido negado pelo Partido Liberal (PL), onde tentou a vaga de candidato ao Senado. Em uma conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Contar foi aconselhado a conversar com o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) sobre a possibilidade de se candidatar a deputado federal, mas preferiu explorar outras opções partidárias.
Buscando uma alternativa, Contar procurou a senadora Tereza Cristina (PP) para discutir uma possível filiação ao Partido Progressista, onde ele seria uma das apostas ao lado de outros nomes, como Rose Modesto (União) e Dr. Luiz Ovando (PP). A ideia é formar uma chapa capaz de eleger até três deputados federais para Mato Grosso do Sul.
A relação de Contar com o PP é curiosa, já que em 2022 ele esteve perto de apoiar a candidatura de Adriane Lopes (PP) à Prefeitura de Campo Grande, mas acabou se aproximando da adversária de Tereza Cristina, Rose Modesto (União), que, por sua vez, também busca alianças com o PP, após a federação entre os dois partidos.
Se a aliança se concretizar, Contar deve apoiar a candidatura de Eduardo Riedel (PSDB) à reeleição, uma vez que o PP, seu novo possível partido, deve apoiar o governador. A aproximação entre Contar e Riedel é marcada por uma disputa indireta nas últimas eleições, quando Tereza Cristina atuou como madrinha de Riedel e impediu o apoio de Bolsonaro a Contar no segundo turno.
Atualmente filiado ao PRTB, um partido que enfrenta dificuldades para formar chapas devido à cláusula de barreira, Contar enfrenta desafios para viabilizar sua candidatura, já que o PRTB deve desaparecer se não atingir o mínimo necessário de votos. Para continuar existindo, os partidos precisam eleger 13 deputados federais ou obter 2,5% dos votos válidos. Caso o PRTB não consiga alcançar esses números, perderá o direito ao fundo partidário e à propaganda em rádio e televisão.
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*Com informações Investiga MS