Uma semana após uma sessão marcada por trocas de acusações na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual João Henrique Catan (PL) confirmou que seguirá com a denúncia contra o colega, deputado Zeca do PT, na Corregedoria da Casa.
Catan afirmou que está finalizando um pedido bem embasado, embora as suas obrigações legislativas estejam atrasando o processo. “É algo que precisa ser bem feito. Não vou agir com pressa, mas com fundamento”, declarou.
Por outro lado, Zeca do PT, que havia ameaçado denunciar o adversário, decidiu não levar a questão adiante. A Corregedoria da Assembleia, que será responsável por analisar a denúncia de Catan, é presidida pelo deputado Júnior Mochi (MDB), com o deputado Coronel David (PL) como suplente.
O conflito começou na semana passada, quando João Henrique Catan ironizou uma lei aprovada durante o governo de Zeca do PT, que proibia acampamentos permanentes em acostamentos de rodovias. Catan sugeriu que a medida poderia ter sido motivada por interesses pessoais e pediu que a polícia identificasse "baderneiros" que bloquearam rodovias, excluindo-os de benefícios sociais.
Zeca, em resposta, defendeu seu histórico no governo, destacando melhorias na segurança pública e acusou adversários de agirem de forma maldosa para desgastar sua imagem. Ele criticou Catan, afirmando que o colega usava de “maldade” ao citar uma lei que, segundo Zeca, não era de sua autoria, mas sim resultado de emendas feitas por outros deputados na época.
A troca de acusações reflete um clima de crescente tensão na Assembleia, onde os embates entre parlamentares de legendas opostas têm se intensificado. Enquanto João Henrique Catan reforça sua posição com a denúncia, Zeca do PT parece ter optado por uma estratégia mais defensiva, recuando do embate judicial.
A denúncia, caso formalizada, será avaliada pela Corregedoria, que decidirá se o caso merece avançar para um processo disciplinar interno.
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*Com informações Investiga MS