O custo da cesta básica em Campo Grande chegou a R$ 805,08 em abril, representando um impacto significativo no orçamento dos trabalhadores. Segundo o Dieese, o valor equivale a 57,34% do salário mínimo líquido, exigindo 116 horas e 41 minutos de trabalho para ser adquirido — um acréscimo de mais de 2 horas em relação ao mês anterior.
Entre os itens que mais pesaram na alta, destacam-se a batata, com um aumento expressivo de 21,07%, e o tomate, que teve alta de 15,63%, alcançando o preço médio de R$ 9,62. O café também segue em trajetória de encarecimento, acumulando alta de mais de 100% nos últimos 12 meses, enquanto o açúcar subiu 6,17% no mesmo período.
Embora alguns produtos tenham registrado quedas, como a banana (-3,91%) e o arroz agulhinha (-5,81%), os preços ainda são elevados. A carne bovina, por exemplo, permanece a R$ 43,95 por quilo, enquanto o óleo de soja está sendo vendido a R$ 7,13.
Essa dinâmica de preços reflete os desafios enfrentados pelas famílias de Campo Grande, que precisam lidar com o aumento constante dos custos alimentares básicos. A alta na cesta básica é um indicador preocupante da pressão inflacionária sobre o consumo essencial.
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