O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, principais lideranças do PSDB em Mato Grosso do Sul, estão com a permanência no partido cada vez mais improvável. Já cientes de que a fusão com o Podemos não trará a força política esperada, ambos avançam em articulações com o Partido Liberal (PL) e a federação União Brasil/PP, vistos como cruciais para os próximos desafios eleitorais.
Riedel se reuniu recentemente com a senadora Tereza Cristina (PP) para consolidar parcerias estratégicas, essenciais tanto para o governo atual quanto para uma possível reeleição. A federação União Brasil/PP também deve contar com Rose Modesto, que já declarou não ser candidata ao governo, e com o ex-deputado estadual Capitão Contar, recém-filiado ao PP e cotado para disputar uma vaga na Câmara Federal.
O PL, liderado nacionalmente por Jair Bolsonaro, também é peça-chave no tabuleiro. Com uma reunião agendada para o dia 21, Reinaldo e Riedel tentarão costurar uma parceria que impeça a candidatura de adversários pela sigla no estado. A possibilidade de Reinaldo se filiar ao PL está em pauta, mas o ex-governador exige o controle total do diretório estadual, hoje alinhado diretamente a Bolsonaro.
A movimentação reflete o esforço do grupo para manter o domínio político em Mato Grosso do Sul, garantindo alianças estratégicas que possam consolidar suas posições em 2026 e neutralizar possíveis adversários.
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*Com informações Investiga MS