Sexta, 12 de Setembro de 2025

Mudanças na saúde municipal alteram atendimentos: UERD e Ambulatório de Saúde Mental ficarão fechados por uma semana

Reestruturação integra serviços e promete melhorar a qualidade do atendimento à população

20/05/2025 às 09h37
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Divulgação/PMCG
Foto: Divulgação/PMCG

A rede municipal de saúde em Campo Grande está passando por uma reestruturação que promete melhorar a qualidade dos serviços oferecidos, mas que trará impactos imediatos aos usuários. Entre os dias 19 e 23 de maio, a Unidade Especializada em Reabilitação e Diagnóstico (UERD) e o Ambulatório de Saúde Mental terão seus atendimentos suspensos para realizar a mudança de endereços.

Integração como objetivo principal
A reorganização tem como foco centralizar os serviços especializados e aproximar os atendimentos de saúde mental de outras unidades relacionadas. A UERD será transferida para o Complexo do Centro de Especialidades Médicas (CEM), localizado no bairro São Francisco, enquanto o Ambulatório de Saúde Mental será realocado para a Vila Palmira, próximo ao CAPS III Vila Almeida.

Uma das mudanças mais notáveis será no Programa PAESCA, que atende crianças e adolescentes vítimas de violência ou tentativa de suicídio. O programa deixará o CEM e passará a operar no CAPS Infantil, na Rua São Paulo, com consultas aos sábados. A coordenação afirma que essa alteração trará mais conforto aos pacientes.

Garantia de continuidade e qualidade
Apesar da interrupção temporária, a Sesau garante que serviços essenciais, como os diagnósticos por imagem da UERD, continuarão funcionando normalmente. Segundo a médica psiquiatra Gislayne Dudib, a mudança não é apenas logística, mas estratégica: “Estamos nos adequando para oferecer um atendimento ainda mais qualificado e eficiente.”

A secretária de Saúde, Rosana Leite, reforçou que a reestruturação é uma oportunidade para melhorar o acesso e a humanização dos serviços. “Essas mudanças foram planejadas para garantir que a população receba o cuidado que merece, sem que a qualidade seja comprometida.”

Com essas alterações, a gestão municipal aposta em uma saúde pública mais acessível e integrada, mas o impacto sobre os pacientes durante o período de transição levanta debates sobre a execução prática dessas promessas.

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*Com informações Campo Grande News

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