O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), demonstrou confiança na articulação que une o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Republicanos em uma federação partidária. A iniciativa, encabeçada nacionalmente pelo presidente do MDB, Baleia Rossi, já conta com o apoio declarado da bancada sul-mato-grossense, que defende uma parceria sólida com os novos aliados.
Puccinelli afirmou que a relação com o Republicanos no Estado é marcada pela harmonia, destacando manifestações positivas de lideranças locais, como o vereador Beto Avelar, que indicam disposição para caminhar juntos. Ele também sinalizou abertura para o retorno de políticos que já foram do MDB e que, atualmente, estão no PSDB, especialmente diante das incertezas que cercam a fusão entre o PSDB e o Podemos.
Sobre a própria trajetória política, Puccinelli foi enfático ao descartar mudanças de partido: “Vou morrer no MDB”, declarou, reforçando seu compromisso com a legenda e afastando especulações de adesão a outros grupos, como União Brasil ou ao grupo liderado por Tereza Cristina.
Aliança nacional promete alterar equilíbrio de forças
A federação MDB-Republicanos é vista como um movimento estratégico que deve consolidar a terceira maior força política no Congresso Nacional, com projeções de chegar a 88 deputados. Essa configuração colocaria a aliança em disputa direta com o PL, que hoje soma 91 parlamentares, enquanto União Brasil, em federação com o PP, lidera com 109.
Apesar de vislumbrar um cenário favorável, Puccinelli reconheceu um obstáculo pontual na Bahia, mas destacou que a adesão nos demais estados é praticamente consensual. Ele ponderou que, embora os avanços sejam claros, a oficialização depende da homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“O otimismo é grande, mas só será definitivo com a validação do TSE”, afirmou. A união MDB-Republicanos pode redesenhar o mapa político nacional, abrindo caminho para novas alianças e fortalecendo os dois partidos em disputas eleitorais futuras.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações O Estado
