A possível federação entre Republicanos e MDB nas eleições de 2025 está movimentando o cenário político de Mato Grosso do Sul. A união das duas siglas pode criar um bloco com maior autonomia e capacidade de competir em igualdade contra outras forças, especialmente o PSDB.
Lideranças de ambos os partidos já começaram a discutir os desdobramentos dessa articulação, incluindo a divisão de poderes dentro da federação. "Se acontecer, será criada uma comissão para que as decisões sejam tomadas em conjunto", afirmou Antônio Vaz, presidente estadual do Republicanos.
O ex-governador André Puccinelli (MDB) reforçou a expectativa de uma gestão compartilhada com Waldemir Moka, presidente estadual do MDB. Ele também apontou a possibilidade de o PSD aderir ao bloco, fortalecendo ainda mais a aliança.
A federação teria impacto imediato em dois pontos: primeiro, garantiria maior autonomia ao Republicanos e ao MDB para resistir às investidas de Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja, que buscam espaço para filiados do PSDB. Segundo, permitiria ao MDB estruturar uma chapa mais competitiva para as eleições proporcionais.
O Republicanos, por sua vez, pode se beneficiar da aliança para proteger seu comando estadual, já que a sigla é alvo de interesse do grupo tucano. A união com o MDB aumentaria sua força política, dificultando a perda de influência.
Enquanto isso, deputados federais do PSDB, como Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, observam o Republicanos como uma possível alternativa partidária. Com a rejeição ao PL, destino de Azambuja, e ao PP, provável escolha de Riedel, a federação pode se tornar a única via viável para suas reeleições.
Com o desenrolar das negociações, a federação Republicanos/MDB tem o potencial de alterar significativamente a dinâmica eleitoral de Mato Grosso do Sul, influenciando não apenas as chapas, mas também o equilíbrio de poder entre as principais forças políticas do estado.
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*Com informações Investiga MS