A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte, instalada na Câmara Municipal de Campo Grande, entra em uma fase crucial nesta segunda-feira (2), com o depoimento de dois diretores da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados). Luciano Assis Silva e Renato Assis Coutinho, responsáveis por análises financeiras e fiscalização contratual, serão ouvidos no plenário Edroim Reverdito.
Enquanto isso, os vereadores se preparam para a terceira etapa dos trabalhos, que incluirá funcionários e dirigentes do Consórcio Guaicurus. O presidente da comissão, Dr. Lívio (União Brasil), destacou que uma reunião fechada nesta quarta-feira definirá os próximos passos.
A relatora Ana Portela (PL) anunciou que irá requerer a convocação da secretária municipal de Finanças, Márcia Hokama, e do ex-secretário Pedro Pedrossian Neto (PSD). Ambos deverão esclarecer discrepâncias nos repasses de subsídios da Prefeitura ao Consórcio, que somam milhões e geraram controvérsias após declarações inconsistentes do diretor-presidente da Agereg, José Mário Antunes.
Além das oitivas, a comissão indicou a necessidade de uma assessoria contábil e jurídica independente, diante de laudos conflitantes que apontam tanto dívidas quanto superávit na gestão do transporte coletivo.
Com 564 denúncias recebidas pela Ouvidoria da CPI, a insatisfação popular com o transporte coletivo em Campo Grande fica evidente, reforçando a urgência de respostas claras e soluções eficazes para o setor.
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*Com informações Campo Grande News
