O deputado federal Geraldo Resende (PSDB) optou por não concorrer ao Senado na chapa de Eduardo Riedel (PSDB) nas eleições do próximo ano. A decisão de Resende, que agora foca na reeleição à Câmara dos Deputados, reduz a concorrência interna pela vaga ao Senado, mas mantém desafios estratégicos para o grupo.
“Minha disposição era participar da disputa, mas avaliei que o projeto mais viável no momento é a reeleição. Por isso, vou concentrar meus esforços nesse objetivo”, afirmou Resende, agora oficialmente pré-candidato à reeleição.
Com a saída de Resende, Reinaldo Azambuja, ex-governador do Estado, permanece como o único nome garantido na chapa. Apesar disso, a busca por um segundo candidato ao Senado segue intensa. Para as lideranças tucanas, concentrar a escolha em dois nomes é fundamental para evitar divisão de votos, mas o caminho para um consenso está longe de ser simples.
Entre os possíveis concorrentes, estão os senadores Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (Podemos), que tentam a reeleição. O PP, liderado por Tereza Cristina, também planeja lançar candidatos próprios, com nomes como Gerson Claro e Marcelo Migliolli na disputa interna. Capitão Contar, que negocia filiação ao PP, pode ser outro nome forte na briga.
No PL, ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a pré-candidatura de Gianni Nogueira segue aguardando definições, enquanto Reinaldo Azambuja ainda avalia seu destino político.
Embora o PT não seja esperado como aliado na chapa governista, o partido mantém articulações. O deputado Vander Loubet já declarou sua intenção de contar com o apoio de Riedel, mesmo diante de uma eventual disputa acirrada entre cinco candidatos.
A construção dessa chapa deve ser um reflexo do cenário político complexo e das alianças que o governador Eduardo Riedel precisará firmar para sustentar seu grupo no próximo pleito.
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*Com informações Investiga MS