O ano de 2025 já é marcado como o pior da história de Mato Grosso do Sul em relação às mortes causadas pela gripe. Até o final de maio, foram registradas 143 mortes, superando as 120 ocorridas em 2022. A Influenza A, com destaque para o subtipo H1N1, é responsável pela maior parte dos óbitos, com 139 mortes, enquanto a Influenza B causou quatro.
Entre as vítimas, os idosos são os mais afetados, representando 109 das mortes. Casos comoventes também incluem uma criança de 3 anos com doença neurológica crônica, de Campo Grande, e um menino de 6 anos com síndrome de Down e doença cardiovascular, de Juti.
Até o momento, foram notificados 4.370 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado, com 843 confirmações para Influenza. A taxa de letalidade entre pacientes hospitalizados é alarmante, atingindo 34,6%.
Apesar do agravamento da situação, a cobertura vacinal entre os grupos prioritários segue em apenas 38,93%, bem abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça a necessidade da vacinação, disponível para todos os cidadãos a partir dos seis meses de idade nas unidades de saúde.
Para incentivar a imunização, o governo estadual investiu R$ 825 mil nas ações de vacinação e distribuiu mais de 1,1 milhão de seringas e agulhas. Em Campo Grande, as 74 Unidades de Saúde da Família (USFs) continuam oferecendo as doses, com algumas unidades funcionando até 22h30.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, destacou a importância de ampliar a adesão à vacina, especialmente entre crianças, idosos e gestantes. “A vacinação é a medida mais eficaz para evitar internações e mortes. É essencial que todos façam sua parte para proteger a si mesmos e a comunidade”, afirmou.
Com o aumento das mortes e a baixa adesão à imunização, Mato Grosso do Sul enfrenta o desafio de conter a propagação do vírus e salvar vidas.
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*Com informações O Estado
