Com a aprovação em queda entre seu tradicional eleitorado de baixa renda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou mão de um pacote social que promete soluções rápidas e populistas. A iniciativa surge como tentativa de contornar o desgaste revelado pela pesquisa Genial-Quaest, que apontou empate técnico entre aprovação e desaprovação entre eleitores que recebem até dois salários mínimos.
Entre as medidas, destacam-se financiamentos de motocicletas para entregadores, créditos para jovens empreendedores e donas de casa, além de cestas básicas para idosos carentes. Lula também anunciou planos de intensificar sua presença em eventos públicos, como caravanas temáticas e visitas a obras, apostando na proximidade com a população para recuperar apoio.
As iniciativas, embora apresentadas como ações de impacto, são vistas por analistas como estratégias para abafar a crescente insatisfação em sua base. A aposta no assistencialismo reflete o desespero do governo em reverter a desaprovação, especialmente após oscilações positivas na classe média e alta, que não compensam as perdas na base popular.
A dúvida que persiste é: as promessas serão suficientes para convencer os eleitores ou apenas reforçarão a sensação de medidas paliativas? Lula, que já foi aclamado como líder das massas, agora enfrenta o desafio de provar que ainda detém o carisma e a eficácia para atender às demandas de quem mais precisa.
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*Com informações CNN