O Partido dos Trabalhadores já definiu sua estratégia para 2026: transformar Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro, no principal adversário de Luiz Inácio Lula da Silva. Com base em análises internas, a cúpula petista acredita que a rejeição consolidada de Eduardo em regiões estratégicas, como Sul e Sudeste, seria uma vantagem decisiva para Lula, favorecendo o retorno de uma polarização política que o beneficiou em eleições passadas.
Entretanto, o PT vê um cenário mais complicado caso o adversário seja Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Considerado um nome de centro capaz de unir partidos como PSD e MDB, Tarcísio poderia enfraquecer a base petista e ampliar seu alcance eleitoral.
A aposta do partido foi reforçada por recentes declarações de Lula, que elevou o tom contra Eduardo Bolsonaro, chamando-o de “lambe botas” de Donald Trump. Para analistas políticos próximos ao governo, o ataque direto revela a intenção clara de fortalecer a narrativa contra o deputado, destacando-o como o oponente preferido.
Pesquisas recentes indicam que Lula enfrenta empates técnicos com nomes como Tarcísio, Michelle Bolsonaro, Ratinho Júnior e Eduardo Leite em cenários de segundo turno. Eduardo Bolsonaro, por outro lado, segue estagnado, com intenções de voto dentro da margem de erro e distante 10 pontos de Lula no último levantamento.
Com Jair Bolsonaro inelegível até 2030, o futuro da oposição ainda é incerto. Enquanto o ex-presidente sinaliza apoio a Eduardo, líderes do centro-direita pressionam por uma definição mais robusta, acreditando que Tarcísio de Freitas seria o único capaz de reunir forças suficientes para desafiar o petista com chances reais de vitória.
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*Com informações CNN