A música gospel já representa 20% do mercado fonográfico brasileiro, segundo dados da Pro-Música divulgados pela Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes). O gênero, que tem forte presença nas rádios e televisão, vem ganhando espaço de forma expressiva nas plataformas de streaming, onde o crescimento é notável.
Em 2024, o Spotify registrou aumento de 46% no número de ouvintes de música gospel no Brasil, enquanto as buscas pelo segmento cresceram 93% desde 2022, segundo a União Brasileira de Compositores (UBC). O gênero é tão popular que, no final do ano passado, o Spotify listou os dez artistas gospel mais ouvidos, incluindo nomes como Maverick City Music, Isadora Pompeo e Gabriela Rocha. No YouTube, dois dos dez clipes mais assistidos também são gospel, destacando o clipe de Isadora Pompeo “Bênçãos Que Não Têm Fim”.
Para Fábio Lafa, editor de música do Spotify, esses números refletem uma mudança no comportamento do público: “As pessoas têm vivido sua fé de forma mais intensa e buscam músicas que as completem, tanto nos momentos de diversão quanto nos de conexão espiritual”.
A força da música gospel brasileira chamou até a atenção de Alexis Lanternier, CEO da Deezer, que se surpreendeu com a qualidade e popularidade dos artistas nacionais.
Reconhecendo essa importância, o Brasil instituiu o Dia Nacional da Música Gospel, a ser comemorado todo 4 de junho, data que marca o aniversário da missionária Frida Maria Strandberg Vingren, compositora de hinos da Assembleia de Deus. A data foi oficializada pela Lei 14.998/24, sancionada no ano passado, e celebra o impacto cultural e espiritual da música gospel no país.
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*Com informações Pleno News