A Câmara dos Deputados empossou, nesta quarta-feira (1º), os 513 deputados federais que farão parte da Legislatura de 2023 a 2027. A cerimônia foi marcada por protestos contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Além disso, a cerimônia desta quarta também foi marcada por uma interrupção após o ex-senador Benedito de Lira (PP-AL), pai do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passar mal e precisar ser atendido pela equipe médica do local. Benedito de Lira foi encaminhado ao hospital por precaução.
Deputados do PL terão a maior bancada da Casa, aproveitaram a sessão para estenderem placas contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seguindo um movimento de setores da direita contra a sua reeleição.
Diversos deputados, entre eles o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estavam com cartazes com a frase “Pacheco Não”.
Pacheco não! pic.twitter.com/JXpsQG2T7T
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 1, 2023
Nas redes sociais, perfis associados à direita têm feito campanha contra a reeleição do presidente do Senado. Além disso, parlamentares relataram que têm recebido diversas ligações de pessoas que cobram um posicionamento contra Pacheco e a favor do senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro.
A eleição para o cargo será na tarde desta quarta (1º), assim como na Câmara dos Deputados, que também elege seu presidente.
O cronograma previsto das duas Casas estima que a eleição de toda a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados termine ainda hoje, 1º, com a eleição não só do presidente, mas dos demais cargos da direção - os dois vice-presidentes e os quatro secretários.
No Senado, apenas o presidente da Casa deve ser eleito nesta quarta. A escolha dos demais cargos deve ser oficializada apenas na quinta-feira (2). A posse dos senadores será no início da tarde desta quarta.
As cerimônias no Congresso Nacional acontecem em um momento simbólico, após o local ser depredado por vândalos bolsonaristas em 8 de janeiro.
As Casas do Legislativo conseguiram reestruturar o local e restaurar obras danificadas a tempo de receber os novos congressistas que ocuparão os quase 600 cargos, entre Câmara e Senado, pelos próximos quatro anos.