A Delegacia de Maracaju realizou na manhã de sexta-feira (20), uma operação com objetivo de capturar o chefe do tráfico local, bem como para apreender grande quantidade de drogas que estavam armazenadas em uma residência na Rua Nestor Muzzi, bairro Vila Juquita.
Segundo informações preliminares, a casa era um endereço conhecido como “guarda-roupas”, local em que se armazenava entorpecente do tipo crack, o qual abastecia todos os usuários que vagueiam pela antiga estação ferroviária do Poeirinha.
Conforme apurado, todos os dias, no período da manhã, por volta das 8h a 8h30 (no intuito de evitar operações policiais comumente realizadas às 6h) o chefe do tráfico local saia de sua residência no bairro Olídia Rocha e ia até uma casa localizada à Rua Nestor Muzzi, bairro Vila Juquita. No local, juntamente com sua mulher, desenterrava parte da droga estocada e dividia para que seus “funcionários” na empreitada criminosa fornecessem para os usuários da antiga estação ferroviária. Após as vendas, o dinheiro era recolhido e repassado para a mulher do chefe do tráfico, administradora financeira da associação.
Em posse de tais informações, a Polícia Civil se dirigiu ao local e constatou todo o ocorrido. Os agentes entraram assim que o suspeito chegou ao local. Durante a entrada policial, um dos envolvidos foi encontrado cavando um buraco em um canteiro para retirada do entorpecente. Diante dos fatos, M.W.S (conhecido como “Chefinho”), sua mulher J.P.O., e um terceiro indivíduo R.V.C, receberam voz de prisão em flagrante delito e foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.
Ao todo foram localizadas 9 porções de crack, entre elas, meio tijolo do entorpecente, totalizando 588 gramas, além da quantia de R$ 1.356,00 em cédulas, além de um veículo VW/GOL, e aparelhos celulares dos flagranteados.
De acordo com o delegado Pedro Paiva, “as investigações são parte do trabalho da Polícia Civil em promover a desarticulação do tráfico de drogas na região da estação Ferroviária do Poeirinha, sendo o episódio de hoje um dos mais duros golpes no tráfico de drogas da comarca”.
Ele revelou ainda que a associação criminosa já pretendia lavar o dinheiro oriundo do tráfico, vez que os autores inaugurariam, naquele dia (20), um lava-jato de fachada para dar aparência de legalidade ao dinheiro oriunda da venda de drogas.
A Delegacia de Polícia Civil de Maracaju esclarece que as investigações prosseguem a fim de apurar outros braços da mesma associação para o tráfico que age no local.
A Delegacia de Maracaju reforça seu compromisso com a segurança da comunidade e disponibiliza um canal de denúncias para informações sigilosas: WhatsApp – (67) 99663-3977.