A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), enfrenta forte resistência dentro do MDB de Mato Grosso do Sul para consolidar uma candidatura ao Senado nas próximas eleições. A aliança dela com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é vista com reprovação pela maioria das lideranças estaduais do partido.
De acordo com o ex-governador André Puccinelli (MDB), sem o apoio local, Simone só conseguiria viabilizar sua candidatura por meio de uma intervenção do diretório nacional. Deputados estaduais do MDB também manifestaram oposição à parceria com Lula, destacando que isso comprometeria a aprovação do nome dela no diretório sul-mato-grossense.
Apesar dos desafios, Simone mantém força política nacional. Na eleição presidencial passada, ela foi fundamental para o partido ao superar Ciro Gomes (PDT) e alcançar a terceira posição no pleito. Agora, a ministra não descarta uma candidatura ao Senado, mas ressalta que decidirá ouvindo Lula e que pode permanecer no cargo até o fim do mandato.
Além do Senado, Simone também aparece como possível candidata à vice-presidência de Lula em uma eventual tentativa de reeleição. Nesse cenário, enfrenta concorrentes como o atual vice, Geraldo Alckmin (PSB), e os nomes de Helder Barbalho e Renan Filho dentro do MDB.
Enquanto isso, o partido articula uma federação com o Republicanos, o que pode afastá-lo da base de Lula. Caso a aliança seja concretizada, o MDB pode apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) como candidato à presidência, alterando significativamente o quadro político para 2026.
A indefinição reflete tanto a complexidade das alianças políticas quanto a posição estratégica de Simone Tebet, que transita entre forças locais e nacionais com objetivos distintos.
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*Com informações Investiga MS