O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou na noite desta terça-feira (1º) que está suspendo todas as suas atividades públicas e compromissos políticos durante o mês de julho. A decisão foi tomada após recomendação médica de repouso absoluto, em razão de uma piora em seu estado de saúde.
Bolsonaro enfrenta crises recorrentes de soluços, episódios de vômito e dificuldade para falar, sintomas que, segundo ele, têm se intensificado. A suspensão inclui agendas previstas em Santa Catarina, Rondônia e um encontro político na sede do PL, em Brasília, que estava marcado para esta terça.
“Crise de soluços e vômitos me impedem de falar”, escreveu o ex-presidente em mensagem enviada a parlamentares aliados.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também divulgou nas redes sociais uma nota médica assinada pelos médicos Claudio Birolini (cirurgião geral) e Leandro Echenique (cardiologista), informando que Bolsonaro passará o mês de julho em repouso domiciliar, com o objetivo de garantir a plena recuperação após uma cirurgia recente, internação prolongada, pneumonia e os sintomas persistentes.
Os médicos ressaltaram que ele ficará afastado de todas as atividades habituais, inclusive as políticas, até que esteja completamente recuperado.
Nos últimos dias, Bolsonaro já havia demonstrado sinais de agravamento. Em 20 de junho, sentiu-se mal durante visita a um frigorífico em Goiânia e cancelou um almoço em Anápolis. Em entrevista à rádio Auri Verde, em Bauru (SP), no dia 25, teve de encerrar a participação antes do previsto por conta de crises de soluços.
O ex-presidente atribui os problemas de saúde às consequências da facada sofrida em 2018, durante a campanha presidencial. Desde então, passou por múltiplas cirurgias e internações relacionadas ao atentado.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Metrópoles