O grupo político do governador Eduardo Riedel (PSDB) e do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) articula a criação de uma nova federação partidária entre MDB e Republicanos, com possível inclusão do PSDB, para consolidar uma coligação enxuta com apenas quatro chapas proporcionais na disputa de 2026.
A intenção da cúpula tucana é fechar a aliança com cinco partidos e garantir espaço competitivo para seus aliados, sobretudo na disputa por cadeiras na Câmara Federal, sem pulverizar votos. A federação permitiria dividir os três deputados federais ligados ao grupo: Beto Pereira (PSDB) seria deslocado para o Republicanos, Geraldo Resende (PSDB) para o MDB e Dagoberto Nogueira permaneceria no PSDB.
Com isso, os três concorreriam dentro da mesma coligação, mantendo unidade política e aproveitando os recursos do fundo eleitoral e o tempo de televisão dos três partidos.
A ideia de encaixar dois deputados em uma legenda e o terceiro em partido aliado chegou a ser discutida, mas esbarrou na resistência do trio tucano. Nenhum deles demonstrou disposição para seguir Reinaldo Azambuja, que negocia a filiação ao PL. O PP, destino provável de Riedel, também não tem espaço para abrigar os três deputados.
Além dos federais, o grupo também projeta o nome da deputada estadual Mara Caseiro para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ela deve seguir Reinaldo na mudança para o PL.
Enquanto Reinaldo prepara os últimos acertos para o anúncio oficial de sua ida ao Partido Liberal, Riedel mantém a indefinição pública. O governador já recebeu convite para se filiar ao PSD, mas tem sinalizado aproximação com o PP, legenda que integra o núcleo da aliança em construção.
A estratégia do grupo busca preservar musculatura política nas eleições de 2026, mantendo controle sobre o bloco e evitando dispersão de votos nas chapas proporcionais.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Investiga MS