O senador Magno Malta (PL-ES) criticou duramente o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (10), ao comentar a carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao presidente Lula. Na mensagem, Trump denuncia o que classificou como uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, expondo o que Malta chamou de "vergonha internacional em que o Brasil se transformou".
Nas redes sociais, Malta afirmou que "enquanto o STF escreve a história e cala vozes incômodas", Trump rompeu o silêncio ao defender Bolsonaro e condenar o processo que corre contra ele. “A censura virou norma, a liberdade virou narrativa e a justiça, ferramenta de vingança”, resumiu o senador, apontando uma escalada autoritária no país.
O parlamentar ainda recordou uma fala do ministro do STF Gilmar Mendes, usada como exemplo do que considera um sistema aparelhado: “Sem o STF, não existiria Lula”. Para Malta, essa confissão mostra que o Brasil hoje está sob o domínio de uma cleptocracia, e alinhado a regimes autoritários como Irã, Venezuela e Cuba.
“O Brasil virou párea internacional”, disparou Malta. Em tom sarcástico, ele questionou quem vai responder à dura carta de Trump: “O Bessias? O advogado do Moraes? Boa sorte, porque o azar, pra vocês, já está instalado”, concluiu.
A crítica do senador ecoa entre os aliados de Bolsonaro, que veem a carta de Trump como um divisor de águas na narrativa internacional sobre o cenário político brasileiro. Para eles, a denúncia de perseguição feita por uma liderança global escancara um ambiente de repressão institucional e seletividade judicial que já não pode mais ser ignorado.
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