Segunda, 01 de Setembro de 2025
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Edinho Silva assume comando do PT com missão de reeleger Lula e preparar partido para era pós-Lula

Novo presidente da sigla fala em união interna, alianças com centro-direita e protagonismo do partido na defesa do governo e no futuro político do país

14/07/2025 às 11h20
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, assumirá oficialmente, no próximo mês, a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) com uma agenda carregada de desafios estratégicos. Entre eles, garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 e preparar o partido para um cenário sem Lula nas urnas — missão que o novo dirigente já definiu como central em sua gestão.

Em seu primeiro discurso após a indicação, feito na última segunda-feira (7), Edinho destacou três frentes prioritárias: a unificação interna do partido, a consolidação de uma agenda contra privilégios e o fortalecimento da governabilidade para um eventual novo mandato de Lula. Ele também acenou para uma aproximação com legendas da centro-direita, como PSD, PP e Republicanos, buscando formar uma frente ampla capaz de garantir não só vitória eleitoral, mas também estabilidade política.

“Vamos dialogar com maturidade, entendendo a situação política de cada estado e construindo alianças que assegurem a governabilidade do presidente Lula”, afirmou. Edinho foi o coordenador da campanha vitoriosa de 2022 e articulador da coalizão entre o PT e partidos do centro e centro-esquerda.

Sobre a relação com o governo, ele deixou claro que o PT deverá ter protagonismo na defesa das políticas de Lula, especialmente nas áreas fiscal e social. “Não abrimos mão de que o orçamento público seja um instrumento para reduzir desigualdades e garantir investimentos estratégicos”, afirmou, acrescentando que o partido defenderá um modelo de responsabilidade fiscal alinhado à responsabilidade social.

Além da reeleição de Lula, Edinho quer preparar o partido para o “pós-Lula”. Ele defende que o maior legado do presidente seja um PT forte, capaz de liderar transformações estruturais no país, como uma reforma político-eleitoral e o avanço de pautas como segurança pública, transição energética, educação integral e uma nova agenda para a classe trabalhadora.

“O próprio presidente Lula diz que seu sucessor não será uma pessoa, mas um partido forte. Nossa missão é garantir que o PT tenha essa força, com propostas concretas, democracia interna sólida e enraizamento na sociedade”, concluiu.

A nova gestão de Edinho Silva sinaliza um PT mais estratégico e institucional, com foco em alianças, debate programático e fortalecimento partidário — elementos cruciais tanto para o agora quanto para o futuro da legenda.

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*Com informações Veja

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