Ao ressaltar que o diálogo com o presidente Lula é pautado pela busca de resultados e não por alinhamentos partidários, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, reafirma uma postura pragmática que pode marcar sua trajetória política nos próximos meses. Em evento nesta segunda-feira (14), durante a liberação de recursos para habitação indígena e ribeirinha, Riedel evitou polemizar sobre sua saída do PSDB, mas confirmou que definirá seu novo partido até setembro.
Essa sinalização reforça o movimento de realinhamento político no Estado, que vive um processo de recomposição das forças tradicionais e disputas por espaço entre as legendas. Com o PSD e o PP despontando como possíveis destinos, a decisão do governador terá impacto direto na formação das coligações para as eleições estaduais e federais de 2026.
Ao destacar que Lula nunca o questionou sobre sua posição política, Riedel sinaliza uma abertura para trabalhar com diferentes espectros, priorizando a governabilidade e a execução de políticas públicas em Mato Grosso do Sul. Esse pragmatismo pode fortalecer parcerias institucionais, independentemente do cenário partidário, e ampliar a capacidade de articulação do governo com o Executivo federal.
A movimentação partidária também envolve nomes expressivos como o vice-governador Barbosinha (PSD), a senadora e ex-ministra Tereza Cristina (PP), e a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes (PP), além da ex-deputada Rose Modesto (União Brasil). O tabuleiro político estadual passa por uma rearrumação que deve definir alianças, estratégias eleitorais e governabilidade para o futuro próximo.
Com a aproximação do prazo para a definição partidária, o anúncio de Riedel poderá consolidar um novo eixo de poder em Mato Grosso do Sul, influenciando não apenas o governo estadual, mas também as bancadas federais e municipais. A expectativa agora é por essa decisão, que promete desenhar o mapa político do Estado para o ciclo eleitoral que se avizinha.
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*Com informações Midiamax
