Segunda, 01 de Setembro de 2025
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Magno Malta denuncia autoritarismo de Moraes e silêncio vergonhoso do Congresso

Senador alerta para avanço do STF sobre os demais poderes após decisão de manter decreto do IOF editado pelo governo Lula

17/07/2025 às 11h31
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O senador Magno Malta (PL-ES) fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após a decisão de manter o decreto do governo Lula que aumenta o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Segundo o parlamentar, Moraes ultrapassou todos os limites e consolidou o que chamou de “governo paralelo”, minando a autoridade dos poderes Executivo e Legislativo.

“Isso já não é mais ativismo judicial, é governo paralelo”, afirmou Malta, ressaltando que o ministro tem interferido diretamente nas decisões do Executivo, atropelado o Legislativo e agora tenta estender sua influência até fora do país. “E o Congresso? Ajoelhado. Sem voz, sem reação, sem vergonha diante dessa situação humilhante”, completou.

A fala do senador expõe uma preocupação crescente sobre o desequilíbrio entre os poderes e o avanço de decisões monocráticas no Supremo. Ao manter um decreto polêmico do governo Lula que impacta diretamente o bolso dos brasileiros, Moraes reforça a impressão de que o STF deixou de ser um guardião da Constituição para se tornar um agente político.

Malta foi além, alertando para o risco institucional: “Não é exagero dizer: estamos a poucos decretos de ver o Congresso trancado por fora, com as chaves nas mãos de um único homem”. A fala, embora forte, reflete a apreensão de uma parcela da sociedade diante da escalada autoritária de setores do Judiciário, que têm agido com poderes cada vez mais amplos, muitas vezes sem o devido controle.

O senador concluiu seu posicionamento com um chamado à população: “A única pergunta que posso deixar é: você já cobrou a atitude do parlamentar em quem votou?” O recado é claro: diante da omissão do Congresso e da ousadia do STF, é preciso pressão popular para que os representantes eleitos reajam e defendam a soberania das urnas e o equilíbrio entre os poderes da República.

Enquanto o governo Lula permanece em silêncio sobre a interferência crescente do Judiciário em assuntos de sua competência, cresce a tensão institucional e a indignação de parlamentares que veem a democracia sendo corroída, não por tanques, mas por canetas.

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