
O vereador Dr. Lívio, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura problemas no transporte coletivo de Campo Grande, detalhou nesta quinta-feira (18), durante entrevista na Rádio Cidade, os próximos passos da investigação. Segundo ele, a comissão entra na fase final de elaboração do relatório, que trará um diagnóstico rigoroso e propostas para a melhoria do sistema.
Ao ser questionado sobre a nota que daria ao Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público, Dr. Lívio respondeu com sinceridade: “Se o serviço fosse tão bom, a CPI nem existiria”. Ele lembrou que a criação da comissão atende à insatisfação crescente dos usuários, reforçando a necessidade da investigação.
O vereador também relembrou que deficiências no serviço já haviam sido registradas em relatório de 2014, assinado pelo ex-vereador Eduardo Romero, demonstrando que os problemas persistem há anos.
Sobre a desconfiança em relação ao desfecho das CPIs, Dr. Lívio foi enfático ao afirmar que o relatório final será encaminhado ao Ministério Público e terá impacto real, ressaltando que a “pizza” que vai terminar será “indigesta” para os responsáveis, como a prefeitura e o consórcio.
Além de apontar responsabilidades, a CPI pretende sugerir a reestruturação dos órgãos reguladores Agereg e Agetran, para garantir mais transparência e fiscalização efetiva do serviço.
Durante a entrevista, o parlamentar reforçou o compromisso da CPI em buscar soluções concretas para um dos serviços públicos mais criticados na capital, mostrando que o trabalho segue com rigor e transparência até a conclusão.
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