Em meio às articulações para as eleições de 2026, o ex-ministro Carlos Marun (MDB) rompe o silêncio e lança um alerta ao seu partido em Mato Grosso do Sul: o MDB precisa de uma candidatura própria ao Senado. “Time que não entra em campo, não ganha jogo”, disparou, defendendo que a legenda pare de apenas apoiar outras siglas e entre na disputa majoritária com protagonismo.
Segundo Marun, o MDB já assumiu compromisso com o projeto de reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB) e com a eleição de Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Senado. No entanto, como haverá duas vagas em jogo, ele afirma que há espaço legítimo para o MDB lançar um nome competitivo à segunda cadeira.
Indagado sobre quem poderia assumir essa missão, Marun citou o ex-governador André Puccinelli como a escolha mais forte, mas reconheceu que Puccinelli está inclinado a concorrer a deputado estadual, focado em permanecer atuando por Campo Grande.
Diante da ausência do ex-governador, Marun não hesita em apresentar outras opções, como o ex-senador Waldemir Moka, o deputado estadual Junior Mochi e até ele próprio, caso “se anime” a entrar na corrida.
Marun lembra ainda que resultados eleitorais nem sempre representam derrotas políticas. Ele mencionou sua própria candidatura ao governo em 2002, quando, ao lado de Tereza Cristina como vice, teve votação modesta, mas ambos chegaram posteriormente a ministérios. “É preciso ter coragem de disputar”, concluiu, em mais um recado direto ao MDB estadual.
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*Com informações Rádio Top FM