O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou como “marco histórico” a decisão dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em publicação nas redes sociais, ele celebrou o que considera um reconhecimento internacional dos abusos de autoridade no Brasil, especialmente por parte da Suprema Corte.
“É simbólico e contundente que uma das maiores democracias do mundo tenha reconhecido os sinais alarmantes de autoritarismo vindos de nossa própria Suprema Corte, especialmente de Moraes”, escreveu o parlamentar, destacando que esse movimento “não surgiu do nada”. Para Nikolas, a ação americana é resultado de um esforço conjunto de parlamentares e vozes conservadoras que, há anos, denunciam a escalada autoritária no país.
Ele citou o filósofo Olavo de Carvalho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo como protagonistas desse processo de denúncia internacional, apesar do “silêncio cúmplice” da imprensa brasileira. “Hoje vemos os primeiros frutos”, afirmou.
Nikolas alertou, no entanto, que o sistema pode reagir com mais repressão ou buscar um recuo estratégico. “Ambos os caminhos são possíveis e perigosos”, escreveu, reforçando a necessidade de vigilância e coragem. O parlamentar ainda voltou a cobrar a anistia dos presos políticos do 8 de janeiro, a aprovação da PEC 333 – que limita os poderes de ministros do STF – e o impeachment de Alexandre de Moraes.
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