A corrida por duas vagas ao Senado Federal por Mato Grosso do Sul em 2026 já se desenha como uma das mais disputadas da história política do Estado. Levantamento do Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems), revela um cenário embolado entre quatro nomes, que aparecem tecnicamente empatados nas intenções de voto.
O levantamento, realizado entre os dias 22 de julho e 1º de agosto com 1.611 eleitores em 53 municípios, aponta o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na liderança, com 18,64% das intenções de voto, seguido de perto pelo senador Nelsinho Trad (PSD), com 16,39%. Logo atrás vêm o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), com 15,86%, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 13,97%.
Considerando a margem de erro de 2,44 pontos percentuais para mais ou para menos, os quatro primeiros colocados estão tecnicamente empatados, sem definição clara de favoritos — uma fotografia que indica forte competitividade e incerteza sobre o desfecho eleitoral.
A pesquisa também mediu um segundo cenário, retirando da disputa os candidatos menos pontuados. Nesse quadro reduzido, Azambuja amplia a liderança e chega a 21,46%, enquanto Nelsinho (18,07%), Contar (17,02%) e Tebet (15,34%) seguem próximos. Ainda assim, o índice de indecisos continua alto: 28,11% dos entrevistados disseram não saber em quem votar ou não quiseram responder.
Na modalidade espontânea — quando não são apresentados nomes — o desconhecimento sobre os pré-candidatos é ainda mais evidente: quase 50% dos entrevistados disseram não saber ou não opinaram. Azambuja lidera com apenas 1,24%, seguido por Nelsinho (0,42%) e Simone Tebet (0,37%).
Rejeição elevada
O levantamento também aferiu a rejeição dos pré-candidatos. A senadora Soraya Thronicke (Podemos) lidera esse índice com 81,75%, seguida por Vander Loubet (PT), com 80,63%. Gerson Claro (PP) e Gianni Nogueira (PL) também figuram entre os mais rejeitados, com 73,43% e 70,61%, respectivamente.
Simone Tebet (59,41%), Nelsinho Trad (49,55%), Reinaldo Azambuja (45,59%) e Capitão Contar (43,92%) apresentam taxas de rejeição menores, mas ainda expressivas — um fator que pode pesar na reta final da campanha.
Com o cenário ainda indefinido e os principais candidatos tecnicamente empatados, o Senado por Mato Grosso do Sul promete ser um dos epicentros da disputa eleitoral de 2026. Até lá, estratégias, alianças e a avaliação do eleitorado serão cruciais para definir os rumos da representação sul-mato-grossense em Brasília.
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*Com informações Correio do Estado