Cinco senadores da oposição protagonizaram, nesta terça-feira (5), um ato de enfrentamento político ao ocuparem a mesa principal do Senado Federal, em Brasília, e obstruírem os trabalhos legislativos. A ação acontece um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretar prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, decisão que acirrou os ânimos da base conservadora.
Os senadores Eduardo Girão (Novo), Damares Alves (Republicanos), Jorge Seif (PL), Magno Malta (PL), Izalci Lucas (PL) e Jaime Bagattoli (PL) exigem uma resposta imediata do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e acusam o STF de instaurar um "estado de exceção" no país.
“A 1ª sessão deliberativa do Senado após o vergonhoso ‘recesso branco’ está marcada para hoje, às 14h. Mas senadores de vários partidos brasileiros já estão sentados na mesa da Presidência (...) até que Davi Alcolumbre possa agir para devolver a democracia ao Brasil”, declarou Eduardo Girão em suas redes sociais.
Segundo os parlamentares, a ocupação é uma medida extrema diante do que classificam como uma ruptura institucional e abusos de autoridade. O grupo anunciou que irá detalhar as “medidas emergenciais” exigidas em uma coletiva à imprensa ainda nesta tarde.
O gesto aumenta a pressão sobre o Senado e coloca em xeque o silêncio de Alcolumbre frente ao avanço de decisões judiciais que, segundo os opositores, atropelam o Parlamento e os direitos individuais.
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*Com informações Veja