Terça, 05 de Agosto de 2025

Senadores ocupam mesa do Senado e denunciam “estado de exceção” após prisão domiciliar de Bolsonaro

Em ato inédito, parlamentares da oposição exigem ação imediata de Davi Alcolumbre e acusam STF de rasgar a democracia brasileira

05/08/2025 às 12h30
Por: Tatiana Lemes
Compartilhe:
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Cinco senadores da oposição protagonizaram, nesta terça-feira (5), um ato de enfrentamento político ao ocuparem a mesa principal do Senado Federal, em Brasília, e obstruírem os trabalhos legislativos. A ação acontece um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretar prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro, decisão que acirrou os ânimos da base conservadora.

Os senadores Eduardo Girão (Novo), Damares Alves (Republicanos), Jorge Seif (PL), Magno Malta (PL), Izalci Lucas (PL) e Jaime Bagattoli (PL) exigem uma resposta imediata do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e acusam o STF de instaurar um "estado de exceção" no país.

“A 1ª sessão deliberativa do Senado após o vergonhoso ‘recesso branco’ está marcada para hoje, às 14h. Mas senadores de vários partidos brasileiros já estão sentados na mesa da Presidência (...) até que Davi Alcolumbre possa agir para devolver a democracia ao Brasil”, declarou Eduardo Girão em suas redes sociais.

Segundo os parlamentares, a ocupação é uma medida extrema diante do que classificam como uma ruptura institucional e abusos de autoridade. O grupo anunciou que irá detalhar as “medidas emergenciais” exigidas em uma coletiva à imprensa ainda nesta tarde.

O gesto aumenta a pressão sobre o Senado e coloca em xeque o silêncio de Alcolumbre frente ao avanço de decisões judiciais que, segundo os opositores, atropelam o Parlamento e os direitos individuais.

Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais. 

*Com informações Veja

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários