Quinta, 07 de Agosto de 2025

Cirurgia ocular promove independência do uso de óculos

Troca de cristalino com finalidade refrativa (TCR) devolve autonomia e praticidade no dia a dia, especialmente a pacientes com presbiopia. Dr. Guy ...

07/08/2025 às 13h53
Por: WK Notícias Fonte: Agência Dino
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Dr. Guy Romaguera Canto
Dr. Guy Romaguera Canto

A troca de cristalino com finalidade refrativa (TCR) é uma cirurgia ocular em que o cristalino — lente natural do olho — é substituído por uma lente intraocular (LIO) para corrigir a visão. A prática foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2022, por meio do parecer n° 2/2022.

O documento determina que o procedimento seja restrito a pacientes com 55 anos ou mais e indica a cirurgia em casos específicos de erros de refração, como presbiopia, hipermetropia e miopia sem lesões não tratadas na retina. Segundo o Censo 2022, 7,9 milhões de brasileiros têm dificuldade de enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato.

Dr. Guy Romaguera Canto, médico e oftalmologista, destaca que o procedimento é indicado especialmente para pessoas que desejam eliminar a dependência de óculos e que já apresentam sinais de presbiopia ou alterações no cristalino.

“A cirurgia de troca de cristalino, também chamada de facectomia refrativa, consiste na remoção do cristalino natural do olho — que pode estar transparente ou já opaco — e sua substituição por uma lente intraocular artificial, com grau personalizado”, detalha o especialista.

O oftalmologista esclarece que a TCR é capaz de corrigir miopia, hipermetropia, astigmatismo, mas principalmente presbiopia — condição conhecida popularmente como vista cansada que surge a partir dos 40 anos.

“As lentes intraoculares modernas são desenvolvidas com tecnologia para tratar múltiplos graus ao mesmo tempo, proporcionando uma visão funcional para longe, perto e distâncias intermediárias, dependendo da lente escolhida”, explica o médico.

Conforme lembra o especialista, a presbiopia limita atividades simples do dia a dia, como ler mensagens no celular ou enxergar preços no mercado. Segundo ele, a TCR devolve autonomia ao paciente, permitindo que ele volte a enxergar bem sem precisar ficar trocando de óculos ou usando multifocais.

“Isso gera mais liberdade, segurança e conforto visual — com impacto direto na autoestima e na qualidade de vida. Muitos pacientes conseguem se livrar completamente dos óculos após a TCR, principalmente quando são implantadas lentes premium, como as trifocais ou multifocais de última geração”, salienta.

De acordo com o oftalmologista, esse resultado é mais comum em pessoas com boa saúde ocular, sem outras doenças associadas, e com expectativas bem alinhadas durante a avaliação pré-operatória: “A decisão pela cirurgia deve ser sempre feita com orientação médica e avaliação criteriosa, respeitando as necessidades individuais de cada paciente”.

O médico ressalta que a indicação da TCR é feita após uma bateria de exames oftalmológicos detalhados, que avaliam a saúde ocular como um todo, o grau refrativo, a espessura da córnea, o estado do cristalino e o estilo de vida do paciente. “Em geral, é mais indicada para pessoas acima dos 40 anos, com graus mais altos ou que não são bons candidatos à cirurgia a laser”, explica.

Para o Dr. Guy Romaguera Canto, a cirurgia de troca de cristalino é, muitas vezes, a porta de entrada para uma nova fase na vida do paciente, com mais independência e segurança para realizar suas atividades. Segundo ele, os avanços da medicina oftalmológica oferecem soluções cada vez mais seguras, eficazes e personalizadas.

Tecnologia e inovação

Atualmente, existe uma variedade de lentes intraoculares disponíveis e a escolha da lente ideal para cada paciente depende de diferentes aspectos. O profissional reforça a importância da avaliação personalizada para um bom resultado cirúrgico.

“As lentes intraoculares podem ser monofocais, multifocais, trifocais, tóricas (para corrigir astigmatismo) e/ou de foco estendido. A escolha da lente ideal depende de fatores como estilo de vida, profissão, expectativas do paciente, curvatura da córnea, presença de astigmatismo e sensibilidade à luz”, revela Canto.

O médico pontua que, nos últimos anos, houve um salto tecnológico tanto nas lentes quanto nos equipamentos cirúrgicos, e atualmente já existem aparelhos com inteligência artificial (IA) que mapeiam a córnea e guiam o cirurgião com extrema precisão.

“Novas lentes como as de foco contínuo e as trifocais com controle de imperfeições ópticas, oferecem melhor qualidade visual, com menos halos (círculos de luz que aparecem ao redor de fontes luminosas, especialmente à noite) e mais nitidez, inclusive à noite”, aponta o especialista.

Para mais informações sobre a TCR e outras cirurgias oculares, basta acessar o site oficial do Dr. Guy Romaguera Canto: guycanto.com.br/

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