O governador em exercício de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), afirmou nesta sexta-feira (8) que o governo ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a saída do PT da base aliada, mas reforçou que, apesar das perdas, “ninguém é insubstituível”. Em agenda na Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Barbosinha garantiu que as atividades seguem normalmente, destacando o trabalho do diretor-presidente da agência, Washington Willeman, indicado pelo PT.
“Aqui na Agraer tudo está caminhando muito bem, com foco na agricultura familiar, pesquisa e inovação”, disse o governador em exercício, ressaltando que “o ideal é manter as pessoas que estão dando certo, mas, se sair alguém, entra outra pessoa”.
A decisão do PT de deixar a base do governador Eduardo Riedel (PSDB) na Assembleia Legislativa foi motivada pelo posicionamento do chefe do Executivo contrariamente às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, referentes à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A saída deve impactar a gestão, reduzindo o espaço petista no governo e dificultando o acesso de Riedel a investimentos federais.
Barbosinha destacou ainda que “a relação administrativa com o PT sempre foi de alto nível, tanto com o Governo Federal quanto aqui no Estado” e que o governador Riedel mantém uma posição política clara desde o início do mandato.
O governo sinaliza continuidade no diálogo e reforça o compromisso de manter a estabilidade administrativa diante das mudanças políticas previstas.
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