O deputado estadual Pedro Kemp (PT) garantiu que a decisão do Partido dos Trabalhadores em deixar a base do governador Eduardo Riedel (PSDB) em Mato Grosso do Sul não será revertida. Desde o início do ano, o PT pressionava por garantias de espaço para o presidente Lula no palanque de reeleição do governador, mas a ausência de definições e a polarização política consolidaram o rompimento.
Kemp revelou que, em fevereiro, a legenda buscou diálogo com Riedel sobre os projetos políticos para 2026 e a possibilidade de aliança com o PT, mas o governador pediu tempo, mencionando uma possível mudança de partido, que até o momento não ocorreu. Tentativas posteriores de retomar a conversa foram frustradas, principalmente pela ausência de lideranças petistas por motivos de saúde.
Com a oficialização do afastamento da base governista, o PT aguarda o retorno de Riedel da Ásia para deliberar sobre a saída dos servidores indicados pelo partido nas secretarias de Cidadania e Agraer. Além disso, Kemp ressaltou que filiados que ocuparem cargos em comissão no governo e optarem por permanecer terão suas filiações suspensas, reforçando a ruptura política.
“Não vamos voltar atrás. O PT decidiu que os filiados que ocupam cargos em comissão no governo devem sair, e quem ficar terá que pedir licença da filiação”, afirmou o deputado, que assume em breve a presidência municipal do PT em Campo Grande.
O rompimento sinaliza uma nova fase nas relações políticas em Mato Grosso do Sul, refletindo a polarização nacional e o posicionamento firme do PT contra o alinhamento do governo estadual à direita.
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*Com informações Midiamax