O governador Eduardo Riedel (PP) chocou dirigentes do PT de Mato Grosso do Sul ao afirmar que houve “excesso judicial” na prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração, feita em Brasília nesta terça-feira (19), coincide com a possível debandada do PT de sua base de governo. Riedel foi taxativo: “Tenho um Estado para tocar… Pessoas não são insubstituíveis. Fiquem muito à vontade”.
Durante seu primeiro discurso como integrante da federação União Brasil-PP (UP), o governador destacou que a mudança fortalece seu projeto de governo. Ao sair do PSDB, partido que considera “em frangalhos”, ele manteve a estrutura política estadual — incluindo três deputados federais, seis estaduais, cerca de 70 prefeitos e 300 vereadores — além de garantir acesso ao fundo partidário e mais tempo de televisão, instrumentos estratégicos para a reeleição.
Riedel também ressaltou o reforço do PL no Estado, que deve ser liderado pelo ex-governador Reinaldo Azambuja a partir de setembro. No discurso, afirmou estar alinhado com “um projeto definido, claro e com horizonte longo” e criticou a estagnação do país: “Enquanto o mundo discute hegemonia geopolítica, o Brasil segue patinando”.
Com a declaração sobre o STF e a consolidação da federação UP, Riedel reforça que o plano de governo segue independentemente de perdas de aliados, enviando um recado claro ao PT de Mato Grosso do Sul.
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*Com informações Campo Grande News