A decisão do Republicanos de não formar federação com o MDB alterou os planos do grupo liderado pelo governador Eduardo Riedel (PP) e pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para a eleição estadual de 2026. Inicialmente, a aliança pretendia concentrar forças em três partidos, mas agora será necessário incluir pelo menos mais duas siglas para acomodar todos os aliados.
Riedel e Azambuja planejavam trabalhar apenas com o PP, PL e mais um partido, mas MDB e Republicanos insistem em manter candidaturas próprias. André Puccinelli, presidente de honra do MDB, e o deputado Antônio Vaz (Republicanos) já começaram a estruturar as chapas para deputados estaduais, independentemente da estratégia do bloco governista.
A mudança gera dificuldades para Riedel e Azambuja, que pretendiam usar a federação para organizar a distribuição de cargos e candidaturas dentro do grupo. No entanto, deputados aliados enxergam com bons olhos a ampliação, considerando inviável concentrar 21 parlamentares em apenas três legendas. Alguns inclusive cogitavam permanecer no PSDB para garantir participação na disputa de 2026, já que a janela eleitoral para mudança de partido só abre novamente em 2028.
Para contornar o impasse, o grupo estuda incluir o PSD na coligação, apenas para garantir tempo de propaganda e recursos de campanha, sem lançar candidatos a deputado estadual ou federal. A estratégia visa manter a competitividade da aliança, mesmo diante da resistência de MDB e Republicanos e das negociações internas do bloco.
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*Com informações Investiga MS