O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) se posicionou com veemência contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou reforço no monitoramento da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. A medida prevê vigilância 24 horas por agentes da Polícia Federal dentro e fora da residência do ex-presidente.
Em declaração, Pollon afirmou que “nenhum criminoso da história passou por isso” e criticou a situação como uma afronta à Constituição. “Acabei de tomar conhecimento de mais um absurdo da ditadura que se instaurou no nosso país: foi deferido o reforço policial da prisão domiciliar do presidente Bolsonaro. Isso é completamente inacreditável. Alguém que não tem qualquer objetivo de se evadir agora tem vilipendiada a sua casa. Nenhum criminoso na história do país passou por isso. E agora alguém que não cometeu crime algum está passando por essa humilhação”, declarou.
O parlamentar também comentou que, segundo informações, há pedido para que os policiais tenham acesso ao interior da residência, algo que ele considera uma violação direta dos direitos fundamentais. A decisão do STF foi motivada pela proximidade do julgamento da chamada trama golpista, que envolve Bolsonaro e outros sete réus do “núcleo crucial”.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia recomendado o reforço policial, defendendo “monitoramento em tempo real” sem invadir a esfera domiciliar do ex-presidente nem atrapalhar a vizinhança. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, usando tornozeleira eletrônica, como parte das medidas cautelares determinadas pela Justiça.
Pollon, ao se posicionar contra a medida, reforçou a narrativa de que considera a ação do STF uma afronta à Constituição e aos direitos do ex-presidente.
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*Com informações Correio do Estado