O Brasil vive uma crise empresarial alarmante, com quase 5 mil empresas em recuperação judicial apenas no primeiro semestre de 2025, segundo a consultoria RGF Associados. A combinação de juros altos, tarifas comerciais de 50% impostas pelos Estados Unidos e ameaça de sanções internacionais cria um cenário crítico para os negócios.
O agronegócio, principalmente no Centro-Oeste, lidera os registros, com até 21,5 produtores em recuperação judicial a cada mil, quase seis vezes a média nacional. Indústria, serviços e comércio também sentem o impacto, refletindo a pressão das dívidas e da queda do consumo.
O tarifaço de Trump e a possível aplicação da Lei Magnitsky, que pode congelar ativos e restringir transações internacionais, acrescentam um risco externo devastador. Especialistas afirmam que a combinação desses fatores equivale a uma “bomba atômica” para a economia.
Além disso, a desorganização interna das empresas, com controle precário sobre dívidas e credores, agrava a crise. Atualmente, quase 30% das empresas que concluem a recuperação judicial acabam falindo, recorde histórico no país.
Segundo consultores, empresas que adotam gestão rigorosa de caixa, renegociam dívidas de forma estratégica e ajustam operações rapidamente são as únicas com chance de sobreviver ao atual cenário. A mensagem é clara: o momento exige atenção máxima e ação imediata para evitar uma nova onda de falências que pode abalar toda a economia brasileira.
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*Com informações Gazeta do Povo